FÉ PARA OBTER X FÉ PARA SER.
“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens. Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.
E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18)
Ao ler esta passagem, percebi Jesus nos ensinando um novo e revolucionário saber-consciência sobre fé. Isso porque, freqüentemente, nos atemos apenas à forma prática vigente, sempre patrocinada pela religião, o qual transformou a fé numa espécie de “moeda de troca” para barganharmos nossos interesses junto ao Criador. Você põe a “ficha” fé e Deus libera o “brinquedo” resposta. Ou então como uma simples confissão oca que na realidade expressa mais o estar filiado a algum movimento religioso do que o fato de realmente ter uma fé relacional com o Pai. Daí dizer: “eu tenho fé!”.
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